quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Calminha, calminha Gattuso!

O meia “nervosinho” do Milan aprontou mais uma. Dessa vez, o jogador do clube italiano que é famoso por sua garra dentro de campo também as usou fora dele. É que após perder em casa de 1 a 0 para o Tottenham, da Inglaterra, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Uefa (União das Federações Europeias de Futebol), o capitão do Milan, Genaro Gattuso, mostrou sua fúria contra os ingleses.

Um dos alvos foi o assistente técnico do time londrino, Joe Jordan, que bateu boca e foi agarrado no pescoço pelo meia a beira do gramado. Só neste lance, o esquentadinho camisa 8 do Rossonero e da Azurra já poderia ter sido expulso.

Mas não acaba por aí. Eis que Gattuso entra em cena novamente, só que desta vez levando cartão amarelo após fazer uma falta violenta em Pienaar. Quando o jogo termina e, visivelmente irritado com o placar, o italiano vai para cima de Joe Jordan acertando uma cabeçada meio à La Zidane. Na confusão, não faltou gente para apartar a briga.

A Uefa - entidade responsável pelo torneio - já declarou seu repúdio ao ocorrido e vai punir o meia do Milan. O jogador de 33 anos foi intimado pela entidade por conduta anti-desportiva e pode pegar até três jogos de suspensão.

Agora, quem sabe assim o “nervosinho” italiano não reflita sobre o que fez e toma um suquinho de maracujá para ficar mais calmo. Então Gattuso, fica calminho senão é geladeira! Capice?

Foto: Stefano Rellandini/Reuters

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo, o Fenômeno

Abaixo, alguns dos melhores lances de Ronaldo!

Adeus e obrigado por tudo, Ronaldo!

De Bento Ribeiro, bairro localizado no subúrbio do Rio de janeiro, surgia um novo ídolo do futebol. Um garoto magro, dentuço e bom de bola que jogava usando os chinelos como as traves das peladas de rua e das dificuldades da vida um estímulo para se tornar jogador profissional. Foram nessas peladas de rua sem pretensão alguma que o moleque franzino começava a escrever sua história no mundo do futebol.

Se tornar um craque, um ídolo do Flamengo como Zico, ajudar a família... Esses eram sonhos de qualquer criança que vive uma dura realidade do subúrbio carioca. Filho caçula de Seu Nélio, que era camelô e de Dona Sônia, sorveteira, com o garoto não foi diferente. Com uma infância pobre enxergou no futebol uma oportunidade de mudar de vida.

Não demorou muito e o garoto já era conhecido entre os peladeiros dos campinhos de terra batida da região onde morava. “Dadado” como era conhecido já se mostrava desde cedo ser diferente dos demais por sua habilidade com a bola nos pés e a velocidade nas arrancadas.

Já entrando na adolescência decidiu fazer um teste e, quem sabe, jogar pelo seu time do coração, o Flamengo. Pegou dois ônibus para chegar ao clube, participou de uma “peneira” com cerca de 400 garotos e passou. Por falta de dinheiro, não teve condições de pagar a passagem de trem para ir aos treinos. Como o clube rubro-negro não ajudou, restou ao menino tentar a sorte no São Cristovão.

Com apenas 16 anos, eis que surge a oportunidade de jogar em um clube grande. Não era o Flamengo, mas sim o Cruzeiro de Minas Gerais. O primeiro passo para concretizar o sonho de um menino pobre em se tornar uma estrela do futebol já tinha sido dado.

Era apenas uma questão de tempo o jovem balançar as redes mundo afora. Resultado, iniciou uma carreira de glórias, conquistou títulos e um histórico de superações no período em que atuou por diversos clubes europeus.

No auge da carreira, pôde bater no peito e falar alto em bom som: “Tenho três títulos de melhor do mundo, conquistei duas Copas do Mundo em meu currículo e sou o maior artilheiro de todas elas. Preciso provar mais o quê?”. E nem por isso, o fez. Até mesmo quando foi questionado sobre sua condição física depois de seguidas contusões e desconfianças quanto ao retorno aos gramados, mesmo assim ele não o fez.

Essa atitude simples é mais um sinal do quanto é diferenciado. Isso mostra o que ele representa para milhões de brasileiros. Humildade, dor, suor, lágrimas, superação e a arte que ele conhece como ninguém: dar a volta por cima. Sim, ele nos representa. E porque não? É mais um brasileiro que lutou por seus sonhos, superou obstáculos e fez o que muitos achavam impossível fazer: voltar a ser o melhor do mundo quando todos diziam ao contrário em 2002.

Seu nome? Ronaldo Luís Nazário de Lima, o “Fenômeno”. Só resta agradecermos por você ser brasileiro e, acima de tudo, um vencedor. Obrigado Ronaldo, por fazer milhões de pessoas chorarem não de tristeza, mas sim de alegria!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O risco de terminar mais um sonho olímpico

O Brasil perdeu a primeira no Sul-americano sub-20 que é realizado no Peru. A derrota não podia ser menos dolorosa, porque foi logo para nossos queridos “hermanos” argentinos. E como não podia ficar pior, com a derrota, o Brasil perdeu a liderança do hexagonal para o Uruguai.

Umas das preocupações do técnico da seleção brasileira sub-20, Ney Franco, é que para o próximo jogo decisivo contra o Equador ele não vai poder contar com três jogadores titulares. O atacante Neymar está suspenso pelo segundo cartão amarelo, o zagueiro Juan foi expulso após fazer um pênalti infantil e o capitão Bruno Uvni está fora após se contundir no início da partida contra a Argentina.

Com esses problemas, a missão de Ney Franco que é levar os garotos do Brasil às Olimpíadas de 2012 não será nada fácil. Tudo porque, a seleção soma seis pontos e o Uruguai assume a liderança da tabela com sete pontos. Já os nossos “hermanos”, esses mesmos, estão em nossa cola na terceira colocação.

Só vale lembrar que existem apenas duas vagas destinadas aos sulamericanos para os Jogos Olímpicos de Londres. Ou seja, caso o Brasil perca o próximo jogo contra o Equador ou Argentina e Uruguai vençam, a seleção de Neymar e Cia. corre um sério risco de morrer na praia.

A medalha de ouro nas Olimpíadas é o único título que a seleção canarinho não conseguiu conquistar em toda sua história. Para que a triste história não se repita, abre o olho Ney Franco!

Vasco em crise: Roberto segura essa dinamite!


Depois de mais uma derrota o time da Colina não mostrou a que veio neste Campeonato Carioca. E, realmente, não mostrou porque está com 0 % de aproveitamento após três derrotas seguidas para os times considerados “pequenos” como Resende, Nova Iguaçu e Boa Vista. Atuações pífias constantes, uma equipe claramente desorganizada e a demissão do técnico PC Gusmão serviram de estopim para instalar uma crise em São Januário.

Como já era esperado, PC não resistiu a pressão da torcida e foi demitido. Não que ele tenha uma parcela de culpa pelos recentes fiascos do time, mas colocar tudo na conta do treinador também não é justo. É aquilo, treinador não entra em campo, não chuta à gol e/ou bate pênalti.

Existe alguma resposta para tal crise na Colina? Bem, só sei que não adianta colocar desculpa em pré-temporada curta até porque outros times como Botafogo, Flamengo e Fluminense tiveram o mesmo período de preparação. E detalhe, os três não perderam para os times “pequenos”.

O último início de Campeonato Estadual tão trágico foi pela Taça Guanabara de 1984, há 27 anos, quando o então presidente Roberto Dinamite atuava pelo time da Colina.

A torcida se revolta, protesta e exige mudanças com razão. Está claro que Dinamite acatou a pressão da torcida e jogou PC ao leões. Em épocas de crise vale até cortar cabeças - o que não resolveria o problema, já que o elenco continua o mesmo -. Agora, começa um trabalho difícil que é contratar um bom técnico disponível no mercado. Enfim, a dinamite foi acesa em São Januário e cabe ao Roberto apagá-la!

A novela acabou. Só falta saber se Gaúcho vai jogar futebol ou tirar férias no Rio!

Finalmente a novela “Pra onde vai Ronaldinho Gaúcho?” chegou ao fim. Depois de uma disputa pra ver quem pagava mais com o Grêmio e Palmeiras, o clube rubro negro levou a melhor e Ronaldinho fechou contrato por quatro anos.
O que será que pesou na decisão de Ronaldinho Gaúcho? Foi o tamanho da torcida, a proposta financeira, estar na “vitrine” com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 ou até mesmo o ambiente propício que só o Rio de Janeiro oferece com noitadas regadas a cerveja, pagode e belas mulheres? Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, já tinha revelado sua simpatia pelo Flamengo e que gostaria de ver Ronaldinho atuar pelo clube. Será que Ronaldinho foi influenciado pelo cartola italiano?
A resposta só ele, o irmão/empresário, Assis, e o próprio Milan têm. Mas uma coisa é certa, o novo camisa 10 da Gávea retorna a terra tupiniquim para apresentar seu futebol malabarista que já fez dele o melhor do mundo duas vezes, jogando pelo Barcelona em 2004 e 2005. Só resta saber, se o meia vai apresentar a mesma técnica e habilidade quando defendia o clube catalão.
Já pelo Milan, suas atuações antes da Copa do Mundo da África do Sul encheram os olhos de muitos torcedores que até chegaram a pedir sua convocação para seleção brasileira, mas os pedidos não foram atendidos pelo técnico Dunga que manteve o grupo fechado. Com o término da Copa da África do Sul suas atuações já não foram tão convincentes e, claramente, ficou constatada sua queda de produção.
Com pouco espaço no elenco do Milan e sendo pouco aproveitado pelo treinador, Ronaldinho ficou no banco de reservas e entrava em campo apenas nos minutos finais. A verdade seja dita, não é novidade para ninguém que Ronaldinho Gaúcho foi “dispensado” do time italiano.
Em declarações à imprensa da Itália, o próprio técnico do Milan, Massimiliano Allegri, demonstrou sua insatisfação com o brasileiro a ponto de dizer que o meia já não era mais imprescindível para a equipe. Isso sem contar os escândalos que envolveram o nome de Ronaldinho, que era visto freqüentemente nas boates da cidade de Milão.
Um dos escândalos que chamaram mais atenção pela conduta do jogador, foi quando o brasileiro chegou ao Centro de Treinamento (CT) do Milan, em Milanello, pela manhã claramente alcoolizado. Na época, o clube milanês conseguiu abafar o caso.
Há quem diga que com o retorno ao futebol brasileiro, Gaúcho pode jogar o “fino da bola”- como diria a gíria dos boleiros – uma vez que o nível dos jogadores que atuam por aqui não é lá essas coisas. Mas analisando melhor o histórico do jogador, continua a pergunta que não quer calar: “Ronaldinho retorna ao futebol brasileiro para jogar ou para tirar férias na Cidade Maravilhosa?”.